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Durante a Conferência da ONU em Estocolmo, em 1972,  foi instituído o Dia Mundial do Meio Ambiente, que passou a ser celebrado no dia 05 de junho. Essa ocasião foi o primeiro momento relevante da história em que chefes de estado de diversos países se reuniram para tratar do tema do meio ambiente. A atitude demonstrou uma virada de chave da entidade, trazendo um olhar cada vez mais acentuado sobre a agenda ambiental.

Um segundo momento marcante desde então foi a COP 21. Essa conferência ficou marcada pela assinatura, por 195 países, do então chamado: Acordo de Paris. Seu objetivo central é reduzir as ameaças climáticas, sendo seu indicador chave: manter o aumento da temperatura global deste século abaixo dos 2ºC.

Qual o efeito da pandemia sobre o Meio Ambiente?

Contudo, o dia 05 de junho de 2020 não é um Dia Mundial do Meio Ambiente como qualquer outro. Desde que 2019 se encerrou, começamos a enfrentar essa que pode ser a maior pandemia do ponto de vista sanitário que a humanidade já viveu. Mas, ela também colocou em questão não só nossa relação com a economia, como também nossos modelos de trabalho, nosso sistema de saúde e nosso impacto ambiental.

Sob a perspectiva ambiental, foi possível notar, no dia a dia, o impacto que nossas fábricas e automóveis causam na atmosfera. No dia 01 de março de 2020, a NASA divulgou imagens que mostram uma queda considerável nas taxas de emissão de gases poluentes na China.

Nasa divulga imagens de satélite que mostram poluição na China antes e depois do surto de coronavírus

Nasa divulga imagens de satélite que mostram poluição na China antes e depois do surto de coronavírus

De forma similar, no Brasil, São Paulo também registrou os menores índices recentes de poluição do ar, desde que o isolamento social começou. Conforme comprovado diariamente pelos relatórios da CETESB. 

Mapa do índice de qualidade do ar da CETESB (atualizado em tempo real)

Mapa do índice de qualidade do ar da CETESB (atualizado em tempo real)

O que aprender com essa experiência?

Situações extremas como essa, funcionam como aceleradores para mudar a forma como sempre fizemos nossas atividades. Infelizmente, talvez não tenhamos mais tempo para alcançar os resultados esperados pelo indicador chave do Acordo de Paris, contudo, podemos ainda mitigar bastante nosso impacto.

Na Clarke Energia, startup que quer mudar a forma de como nos relacionamos com a conta de luz, acreditamos que uma das formas de minimizar o impacto ambiental é por meio de uma gestão inteligente do gasto com energia das empresas. Por esse motivo, separamos três dicas que podem ser compartilhadas com nossos amigos empresários:

#1 Ajuste sua tarifa de energia: quando o ganho é financeiro, o ganho ambiental vem como consequência

Dentro de pequenos e médios negócios, geralmente a conta de luz está mal ajustada. Uma simples mudança de tarifa de energia pode não só reduzir os custos com energia, como também facilitar o trabalho de eficiência energética.

Um exemplo disso é a Tarifa Branca, que pode gerar até até 30% de economia apenas com a migração. Mas, além disso, a Tarifa Branca também cria um horário chamado de horário de ponta, onde a energia é mais cara, que por causa do estímulo financeiro, se torna um alvo de estratégias de redução de consumo de energia elétrica.economia na conta de luz com a Clarke Energia

 

#2 Implemente soluções modernas: lâmpadas de LED, troca de equipamentos, automação de ar-condicionados, dentre outros.

Depois de ajustar sua tarifa de energia para a tarifa branca por exemplo, sua empresa terá um desafio de gerir a energia apenas durante 3h do dia, quando a energia é mais cara, e não mais durante as 24h do dia como eram antes. Dessa forma, fica mais fácil implementar soluções de eficiência energética.

Lembre-se de que os maiores vilões da conta de luz de pequenas e médias empresas, principalmente do comércio, são os equipamentos que mudam nossa temperatura, como por exemplo: ar-condicionado, câmara fria, forno elétrico, chuveiro elétrico e freezer. Existem soluções modernas no mercado que podem te ajudar: temporizadores, sistemas de automação e diversas outras soluções.

#3 Estude a viabilidade de consumir energia limpa: sistemas de energia solar na geração distribuída ou a migração para o mercado livre de energia.

Por fim, a última etapa da jornada de redução de impacto ambiental de uma empresa é consumir uma energia limpa e renovável. Para pequenos consumidores, o único caminho viável atualmente é a Geração Distribuída, sendo que o mais popular atualmente é a Energia Solar.

Contudo, tanto no futuro breve, quanto para grandes consumidores, o mercado livre de energia já está disponível. Nessa última modalidade, o consumidor negocia livremente seu fornecedor de energia, podendo escolher aqueles que fazem bem para o mundo, como por exemplo: energia solar, energia eólica, energia hídrica, dentre outros.

O que aprendemos com o dia 05 de junho de 2020 é que a conta chega e que precisamos nos antecipar aos problemas para construir um mundo melhor no futuro. 

Um abraço!