É fato que uma abertura mais ampla do Mercado Livre de Energia gerará uma economia ainda maior para os mais diferentes setores da economia. Um estudo realizado pela Volt Robotics para a Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) mostrou que a mudança pode beneficiar mais de 6,4 milhões de consumidores comerciais e o setor da indústria que ainda está no mercado cativo. Juntos, eles podem economizar na conta de luz R$ 17,8 bilhões em um ano. 

Esses segmentos absorvem 9,4 GW médios no Ambiente de Contratação Livre. Com a economia, é possível reinvestir na contratação de pessoal e otimização nos processos produtivos. A pesquisa mostra ainda a perspectiva de mais de 381,8 mil novos empregos. 

Abraceel deseja que o ACL esteja aberto para toda a indústria e comércios do Brasil a partir de 2026

Atualmente, somente consumidores em média e alta tensão, no Grupo A podem escolher o próprio fornecedor de energia elétrica. Contudo, a Abraceel pleteia para que a Abertura do Mercado Livre de Energia seja estendido para 100% das indústrias e comércios brasileiros, inclusive aqueles que estão no Grupo A. 

Dados do Mercado Livre de Energia na indústria

A pesquisa mostrou que, no segmento industrial, o Brasil possui 492,8 mil Unidades Consumidoras (UCs). Desse total, 37,4 mil, que demandam 22,7 GW médios, já estão no Ambiente de Contratação Livre. 

A nível de comparação, a migração de todas as indústrias do grupo B equivaleria a 6% de toda a garantia física de Itaipu, além de mais de R$ 4,2 bilhões em redução de custos por ano, especialmente nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. 

E quanto ao comércio?

O setor comercial no Brasil possui cerca de 6,1 milhões unidades consumidoras, que demandam 8,0 GW médios. Contudo, apenas 2 mil (647 MW médios) estão no Mercado Livre de Energia. E outros 77 mil fazem parte do grupo A e podem migrar pois atendem aos pré-requisitos para escolher o próprio fornecedor de energia elétrica. Caso todos os comércios migrassem, R$ 13,5 bilhões seriam economizados. 

Para que ocorra de forma equilibrada, a abertura mais ampla requer suporte para a indústria e comércio

Rodrigo Ferreira, presidente da Abraceel acredita que, para que a ampliação do ACL ocorra de maneira segura e equilibrada, é preciso realizar ajustes legais, inclusive para as empresas que optem por manter o contrato de fornecimento com a distribuidora. 

“É um passo fundamental para dar um ‘choque de energia barata’ no setor produtivo nacional, em especial para micro, pequenos e médios negócios que, segundo o Sebrae, são responsáveis pela geração de mais de 80% dos novos empregos no Brasil ano após ano, indicando depois o passo seguinte, que é estender os benefícios do mercado livre para todos os consumidores brasileiros de energia, incluindo os residenciais e rurais”, declara o executivo. 

Monique dos Santos, head de Gestão de Clientes da Clarke Energia, comenta que, para que essas migrações sejam viáveis operacionalmente, é preciso agilidade. “São necessários avanços regulatórios e flexibilizações nas normas vigentes de migração, que esse trabalho já começou a ser feito pela CCEE e que esperamos que em breve tudo fique muito mais rápido e que não seja necessário esperar os 6 meses para concluir o processo”, completa.

Efeitos de abertura do Mercado Livre de Energia para todo o grupo A já são sentidos

 A partir de janeiro de 2024, todas as empresas do grupo A já podem migrar para o Mercado Livre de Energia. E os efeitos já estão sendo sentidos. Para se ter uma ideia, o ambiente livre registrou 3.866 novas migrações somente nos dois primeiros meses de 2024. Tal volume representa 52% de todas as migrações registradas em 2023. Os dados são da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE. 

Ainda segundo o órgão, o Mercado Livre de Energia encerrou o período com o acumulado de 44.988 cargas, 10 mil unidades a mais do que no começo de março do ano passado. Os dados também mostram que  os 3.866 novos consumidores no mercado livre acrescentaram ao segmento uma carga mensal de aproximadamente 990 megawatts.

A migração para o mercado livre de energia oferece vantagens que vão além da possibilidade de escolha entre diferentes fornecedores, o que pode resultar em tarifas mais competitivas e serviços personalizados de acordo com as necessidades específicas de consumo, além do incentivo às fontes renováveis. 

Por fim, a  flexibilidade também promove a inovação e o desenvolvimento de tecnologias de energia renovável. E isso contribui para a transição para um sistema energético mais limpo e resiliente. Com a abertura do ACL para todo o setor industrial e comércio, mais empresas poderão usufruir dessas vantagens. 

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