Capex e Opex: o que é e como analisar?

Entenda as diferenças entre Capex e Opex, como analisar cada um e por que esses indicadores são essenciais no planejamento financeiro empresarial.
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Entender a diferença entre CAPEX (Capital Expenditure) e OPEX (Operational Expenditure) é fundamental para tomar boas decisões financeiras em qualquer empresa. Esses dois conceitos definem diferentes tipos de gastos, cada um com suas implicações fiscais, contábeis e, claro, estratégicas. 

Saber quanto investir em ativos (Capex) e quando preferir despesas operacionais (Opex) pode ser decisivo para manter a saúde financeira e garantir o crescimento sustentável do negócio.

Aqui neste artigo, você vai entender detalhadamente o que são Capex e Opex, como eles se diferenciam, e com utilizar esses conceitos para avaliar e escolher os melhores investimentos para a sua empresa. Continue lendo!

O que é Capex?

Capex, ou Capital Expenditure, são investimentos realizados em bens ou ativos que aumentam a capacidade produtiva ou operacional da empresa. Esses investimentos costumam ter valores significativos e trazem benefícios no médio e longo prazo, pois contribuem diretamente para a expansão ou melhoria das operações.

Esses são alguns exemplos comuns:

  • compra de máquinas e equipamentos industriais;
  • construção ou ampliação de instalações físicas, como fábricas ou lojas;
  • aquisição e modernização de infraestrutura elétrica;
  • investimento em projetos de geração própria de energia, como painéis solares ou pequenas centrais hidrelétricas;
  • desenvolvimento de sistemas tecnológicos próprios ou softwares de gestão.

Esses gastos são contabilizados no balanço patrimonial e depreciam ao longo do tempo, influenciando diretamente o fluxo de caixa e as estratégias financeiras da empresa.

O que é Opex?

Opex, ou Operational Expenditure, são as despesas operacionais recorrentes e necessárias para manter o negócio funcionando diariamente. São custos que sustentam a operação, sem aumentar diretamente a capacidade produtiva ou os ativos da empresa.

Exemplos típicos são:

  • salários e encargos trabalhistas;
  • alugueis e tarifas de condomínio;
  • conta mensal de energia elétrica e água;
  • manutenção e reparos rotineiros;
  • despesas com materiais de escritório e consumo em geral;
  • pagamento de licenças ou assinaturas de softwares e serviços digitais.

Essas despesas aparecem no demonstrativo de resultados e são deduzidas integralmente do faturamento da empresa no período em que ocorrem.

Diferenças entre Capex e Opex

A principal diferença entre eles está em sua natureza, mas esses conceitos também são diferentes em relação ao impacto financeiro de gastos. Capex são investimentos que geram benefícios a longo prazo, aumentam a capacidade operacional e são depreciados ao longo dos anos. Já o Opex são despesas recorrentes que sustentam o dia a dia da operação e são totalmente dedutíveis do ano corrente.

Do ponto de vista fiscal e contábil, o Capex gera ativos tangíveis ou intangíveis que aparecem no balanço patrimonial e, como você já sabe, depreciam ao longo do tempo — reduzindo gradualmente a base tributária. Ja o outro, por sua vez, é registrado diretamente como despesa operacional, reduzindo imediatamente o lucro tributável no exercício.

Para o planejamento financeiro, é crucial equilibrar Capex e Opex, buscando sempre o melhor uso dos recursos disponíveis. O Capex exige maior desembolso inicial e compromete o caixa em curto prazo, mas oferece retorno em longo prazo. O Operational Expenditure por outro lado, tem impacto mais leve no caixa mensal, mas precisa ser continuamente monitorado para não comprometer a lucratividade.

Como analisar Capex e Opex

A decisão entre eles deve estar sempre pautada em análises técnicas e financeiras bem fundamentadas. Para isso, os gestores costumam usar alguns indicadores financeiros:

  • ROI (Retorno Sobre Investimento): ajuda a identificar quanto retorno financeiro o investimento gera em relação ao valor aplicado;
  • payback: determina em quanto tempo o investimento inicial será recuperado por meio da economia ou dos ganhos gerados;
  • TCO (Total Cost of Ownership): calcula o custo total do investimento ao longo do seu ciclo de vida, incluindo manutenção, operação e eventuais atualizações.

Para equilibrar, os gestores podem lançar mão de estratégias que incluem avaliar o momento econômico, o nível de capital disponível e as perspectivas futuras do negócio. É importante fazer uma análise personalizada de cada projeto para entender qual formato gera melhor impacto financeiro, operacional e fiscal.

Esses conceitos são especialmente importantes na elaboração de orçamentos e análise de viabilidade, já que permitem prever com clareza os impactos de curto, médio e longo prazo de cada decisão.

Capex e Opex no contexto energético

Quando falamos de energia, os termos são particularmente relevantes e ajudam a decidir entre diferentes formas de contratação energética. 

Por exemplo, optar por investir em geração própria de energia é um típico exemplo de Capex. O investimento inicial é alto, mas gera economia a longo prazo ao reduzir ou eliminar as despesas mensais com esse insumo.

Já adquirir energia diretamente no Mercado Livre de Energia é considerado Opex. Não exige investimento inicial significativo, já que os custos são pagos mensalmente conforme o consumo. Esse modelo permite maior flexibilidade financeira e redução imediata dos custos operacionais com energia, contribuindo para um gestão mais ágil e menos intensiva em capital.

Portanto, as empresas devem analisar com cuidado seu perfil de consumo, objetivos financeiros e disponibilidade de capital antes de decidir pelo modelo mais adequado na gestão energética.

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