O Mercado Livre de Energia é uma modalidade de contratação em que empresas podem escolher de quem comprar energia elétrica, negociando preço, tipo de fonte (limpa ou convencional), prazo e volume contratado. Ao contrário do mercado cativo, onde a tarifa é definida pelas distribuidoras e não há margem para negociação, o mercado livre permite autonomia, economia e previsibilidade.
Para empresas de médio porte — como supermercados, redes de clínicas, hotéis, frigoríficos e indústrias — essa migração pode significar economias entre 15% e 35% na conta de energia, além de maior controle sobre o orçamento.
Campo Grande é uma cidade estratégica para essa transição. Além de concentrar a maior parte da atividade econômica do Mato Grosso do Sul, ela conta com regiões comerciais e industriais bem conectadas e infraestrutura consolidada de distribuição elétrica.
Nesse contexto, a energia elétrica se destaca como um dos principais custos fixos operacionais para empresas de médio porte — e encontrar formas de reduzi-lo é essencial para manter a competitividade e garantir margens saudáveis!
Passo a passo para migração no contexto de Campo Grande
Migrar para o Mercado Livre de Energia é um processo regulado, mas que pode ser realizado com segurança e previsibilidade, especialmente para negócios que contam com o apoio de uma gestora especializada.
Abaixo, você confere o passo a passo adaptado à realidade da capital sul-mato-grossense:
1º passo: verificar consumo médio de energia
O primeiro passo para a migração é analisar a conta de luz atual da sua empresa. Negócios que consomem acima de 75 kW e estão ligados em média ou alta tensão (Grupo A) já estão aptos a migrar. Isso inclui empresas dos setores de serviços, indústria, saúde, varejo e até academias, escolas ou prédios comerciais.
2º passo: avaliar elegibilidade junto à Energisa
Com base nas informações da fatura, é possível consultar a própria Energisa MS para confirmar a classificação da unidade consumidora. Isso garante que os dados técnicos estejam corretos antes de iniciar a migração para o Ambiente de Contratação Livre (ACL).
3º passo: contratar uma gestora especializada
A gestora de energia será sua representante no Mercado Livre. É ela quem cuida da adesão à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), negocia os contratos com fornecedores, acompanha o consumo, orienta sobre o melhor momento para renovar acordos e evita surpresas com variações no preço da energia.
4º passo: assinatura de contratos
Sua empresa deixará de comprar energia no Ambiente de Contratação Regulada (ACR) e passará a operar no ACL. Isso exige a rescisão com a distribuidora (Energisa MS) apenas no que diz respeito ao fornecimento de energia. A infraestrutura continua a mesma: a Energisa segue responsável pela entrega e manutenção da rede.
5º passo: liberação da CCEE e início do fornecimento
Com tudo formalizado, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) libera o início do fornecimento no novo modelo. A partir daí, você passa a pagar separadamente pela energia contratada e pelo uso da rede — e já começa a usufruir dos ganhos financeiros do Mercado Livre.
Quem pode acessar o Mercado Livre de Energia?
Desde janeiro de 2024, qualquer empresa que esteja no Grupo A de fornecimento (média ou alta tensão) pode migrar para o Mercado Livre de Energia, independentemente do volume consumido. A mudança foi estabelecida pela Portaria 50/2022, que ampliou o acesso ao ACL.
Em Campo Grande, muitas empresas já se enquadram nesse perfil, mesmo sem saber. Se a conta de luz apresenta termos como “Grupo A4” ou “2,3 kV”, e há cobrança de demanda contratada, sua empresa provavelmente já é elegível.
Além disso, a migração é especialmente interessante para negócios com consumo constante ao longo do mês e que precisam de previsibilidade no orçamento, como frigoríficos, padarias industriais, lavanderias, escritórios com muitos equipamentos ou empresas de saúde.
Destaques locais: bairros com potencial
Campo Grande reúne diversas áreas com alto potencial de migração para o Mercado Livre de Energia. Veja alguns exemplos de regiões estratégicas e seus perfis econômicos:
- Distrito Industrial: reúne empresas de logística, alimentos, plásticos e metalurgia. Muitos desses negócios já operam em média tensão e são candidatos naturais à migração;
- Bairro Amambaí: com localização central e presença de comércios tradicionais concentra empresas que podem se beneficiar de contratos mais previsíveis;
- Chácara Cachoeira / Carandá Bosque: são regiões com muitos prestadores de serviço de alto padrão, como escritórios de advocacia, arquitetura, salões e empresas de tecnologia;
- Centro e Vilas Boas: áreas comerciais consolidadas, com alta densidade de lojas e empresas com carga significativa.
Esses bairros já contam com infraestrutura elétrica e perfil de consumo compatível com o Mercado Livre. A partir daí, uma análise rápida da conta de luz é suficiente para descobrir se sua empresa pode aproveitar os benefícios do ACL.
Como a Clarke Energia apoia nesse processo
A Clarke Energia atua em Campo Grande com um time especializado, oferecendo suporte local e acompanhamento nacional. Seu foco é otimizar os contratos de energia de empresas que desejam reduzir custos e adotar fontes renováveis.
Vantagens de contar com a Clarke:
- análise de viabilidade e perfil de consumo;
- negociação com fornecedores de energia no ACL;
- acompanhamento de mercado e estratégias de contratação personalizadas;
- monitoramento contínuo da performance e das oportunidades de economia;
- adequação regulatória e suporte completo na adesão à CCEE.
A Clarke é independente, experiente e comprometida com a economia e sustentabilidade dos seus clientes, seja em Campo Grande ou em qualquer outro polo empresarial do país.