A possível abertura do Mercado Livre de Energia para todos os brasileiros gera altas expectativas. Uma projeção feita pela Thymos indica que essa alteração pode movimentar mais de R$ 2 bilhões por ano, durante 10 anos. Esse valor se justifica por causa de modernizações de sistemas de informação e comunicação, automoção nas redes de distribuição, e desenvolvimento de plataformas digitais de atendimento.
A abertura do Ambiente de Contratação Livre está prevista pela medida provisória 1300/2025, que segue em análise pelo Congresso Nacional. Embora ainda não tenha sido aprovada, a possível mudança gera debates sobre investimentos em tecnologia e estratégia, como digitalização de ferramentas e um contato cada vez mais ágil entre o setor elétrico e consumidores.
Mas, quais são os impactos dessa mundança para todos os brasileiros? Quais são as vantagens e desvantagens? Entenda mais sobre o assunto no novo texto publicado no blog da Clarke!
Um comparativo entre o Brasil e outros países
Assim como é previsto no Brasil, nos outros países, a abertura total do ACL exigiu pesados investimentos. Na Austrália, por exemplo, foi necessário US$ 3 bilhões em investimentos em tecnologia durante cinco anos. Já na Itália, , esse valor ultrapassou € 500 milhões ao longo de 15 anos.
Por fim, na Espanha e na França, os benefícios líquidos variaram entre € 600 milhões e € 1 bilhão. Esses números levam em consideração ganhos operacionais, redução de perdas e empoderamento de consumidores a partir da flexibilização no setor.
Como funciona o Mercado Livre de Energia no Brasil?
Mercado Livre de Energia é uma modalidade de contratação elétrica onde é possível negociar diretamente com os fornecedores todas as condições contratuais, incluindo preço e tipo de energia a ser contratada. Nestes casos, a distribuidora segue sendo responsável pela “entrega da energia”, o que altera é de quem o consumidor compra energia.
Atualmente, apenas consumidores do grupo A de energia possuem o direito de escolher o próprio fornecedor de energia. No entanto, a MP prevê abertura do ACL para pequenas empresas e comércios em 2026. Já em dezembro de 2027, todos os consumidores, incluindo os residências, também serão livres para escolher de quem está comprando energia.
Essa abertura estimula a competitividade do setor e amplia a liberdade de escolha. Porém, é necessário que ocorra com cautela. “A Medida Provisória (MP) do setor elétrico trouxe mudanças que poderão impactar drasticamente os custos dos consumidores de energia, demandando atenção durante sua tramitação na Câmara e no Senado. Como toda MP ainda haverá muitas discussões sobre os temas propostos antes de sua eventual conversão em lei. Por isso, este é o momento ideal para que consumidores e entidades do setor pressionem seus representantes, garantindo que as decisões sejam tomadas de forma mais justa e transparente”, explica Tiago Ribeiro, engenheiro eletricista e assessor de novos negócios na Clarke Energia.
Quais são as vantagens da Abertura do Mercado Livre de Energia?
Escolher o próprio fornecedor de energia é vantajoso para empresas e consumidores. Confira abaixo seus benefícios:
- Economia de até 40% na conta de luz;
- Baixo ou nulo investimento em infraestrutura;
- Aquisição de energia limpa;
- Planejamento financeiro e de consumo.
Case de sucesso no Mercado Livre de Energia:
O Pontal, empreendimento na zona sul de Porto Alegre (RS), já nasceu preparado para, assim que fosse possível, iniciar a migração para o ACL. Afinal, mesmo existindo uma unidade de condomínio, os setores possuem uma certa autonomia, um consumo próprio. E pensar em maneiras de reduzir custos e otimizar esse consumo sempre foi uma prioridade para Márcio.
Cliente da Clarke Energia desde 2024, o empreendimento recomendaria fortemente a gestora para toda empresa que deseja economizar na conta de luz. “Custo é que nem unha, a gente tem que estar sempre olhando e cortando. E um dos maiores desafios de um empreendimento de grandes dimensões, como o Pontal, é sem dúvida o custo energético”, começa.
“Eu recomendaria a Clarke para a sua empresa, para o seu condomínio. Ela tem nos acompanhado desde o início desta prestação de serviço de forma mensal, monitorando nosso desempenho e nos apresentando relatórios bastante didáticos e detalhados”, detalha.
Com a abertura do Mercado Livre de Energia, mais empresas poderão economizar.