Explore o ranking das tarifas de energia elétrica no Brasil por estado e modalidade tarifária. Compare tarifas convencionais e brancas, entenda os fatores que afetam os custos regionais e acesse o mapa interativo com dados sobre as tarifas mais altas e mais baixas do país.
A tarifa de energia é o valor cobrado pela distribuidora de energia elétrica por cada unidade de energia (quilowatt-hora ou kWh) consumida.
Ela funciona como um preço base que reflete diversos custos envolvidos na geração, transmissão e distribuição da energia elétrica até chegar à sua casa ou estabelecimento.
A tarifa de energia é apenas um dos componentes do preço final pago pelo consumidor. No mercado cativo, o preço final inclui:
Além disso, o preço final da energia no Mercado Cativo também pode ser afetado por ajustes contratuais e revisões tarifárias periódicas, além de possíveis multas por ultrapassagem de demanda contratada.
O horário de consumo também influencia o custo, com variações para horários de pico.
Passe o mouse sobre o mapa e clique no estado que deseja conferir o valor da tarifa convencional em KWh ou MWh.
O ranking apresentado pela ANEEL classifica a tarifa convencional em cada estado e distribuidora do país, além de trazer informações importantes sobre resoluções e vigências.
Abaixo, explicamos detalhadamente cada componente dessa classificação para ajudar você a entender melhor sua conta de energia:
De acordo com dados da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) atualizados em Janeiro de 2025, o Estado do Rio de Janeiro, apresenta a tarifa convencional média mais cara do Brasil, com valores superiores a R$ 1,40 por kWh.
A Ceres-RJ cobra impressionantes R$ 1,47 por kWh, seguida pela CERCI-RJ com R$ 1,34 e a Ceral Araruama-RJ com R$ 1,32. Completando o ranking, temos a COOPERNORTE-RS (R$ 1,03) e Cercos-SE (R$ 1,02).
Por isso vemos diferenças tão grandes, como no caso do Rio de Janeiro com a tarifa mais cara (R$ 1,47/kWh) e Rio Grande do Sul com a mais barata (R$ 0,41/kWh).
A principal diferença está no formato de contratação: enquanto no mercado cativo a tarifa é regulada e estabelecida pela ANEEL, no mercado livre o consumidor pode negociar diretamente com diferentes fornecedores.
No mercado livre, a composição é comporta por:
Essa estrutura de contratação explica por que empresas com consumo significativo (acima de 30 kW de demanda) optam pelo mercado livre, onde podem estabelecer contratos mais adequados às suas necessidades e obter preços mais competitivos.
Com base nos dados das distribuidoras, a tarifa média de energia elétrica no Brasil varia entre R$ 0,41 e R$ 1,47 por kWh, dependendo do estado e da distribuidora.
No estado do Rio de Janeiro, a Light e a Enel RJ são as principais distribuidoras. A tarifa convencional aplicada pela Light é de R$ 0,78 por kWh, enquanto a Enel RJ pratica R$ 0,76 por kWh.
Minas Gerais conta com a Cemig como principal distribuidora de energia. A tarifa convencional no estado é de R$ 0,71 por kWh.
No Rio Grande do Sul, a distribuidora RGE (agrupada) é a responsável. A tarifa convencional no estado é de R$ 0,72 por kWh.
No Ceará, a distribuidora Enel CE oferece energia com uma tarifa convencional de R$ 0,72 por kWh.
No estado do Amazonas, a distribuidora responsável é a Amazonas Energia, e o valor da tarifa convencional é de R$ 0,86 por kWh.
São Paulo conta com várias distribuidoras importantes. A Neoenergia Elektro atende parte do estado cobrando R$ 0,71 por kWh, enquanto a Enel SP pratica uma tarifa de R$ 0,64. A EDP SP fornece energia a R$ 0,68 por kWh, e as empresas do grupo CPFL (tanto Paulista quanto Piratininga) mantêm uma tarifa de R$ 0,70 por kWh.
Na Bahia, a fornecedora de energia é a Neoenergia Coelba, e o valor da tarifa convencional é de R$ 0,82 por kWh.
Em Pernambuco, a Neoenergia Pernambuco é a distribuidora, e a tarifa convencional é de R$ 0,77 por kWh.
No Espírito Santo, duas distribuidoras atuam: ELFSM e EDP ES. A ELFSM cobra R$ 0,64 por kWh, enquanto a EDP ES aplica uma tarifa de R$ 0,68 por kWh.
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