O agronegócio é um dos principais pilares da economia do Mato Grosso do Sul — e também um dos maiores consumidores de energia elétrica no estado. Afinal, a operação de pivôs de irrigação, sistemas de bombeamento, frigoríficos e armazenagem exige fornecimento constante e confiável de energia. E, com o avanço da mecanização e da automação no campo, o consumo rural segue crescendo.
Diante disso, a conta de luz tem um impacto grande no orçamento das fazendas, sendo um dos principais custos fixos em diversas propriedades. E, no mercado tradicional (regulado pelas distribuidoras), o produtor não tem controle sobre o preço, que sofre com variações constantes por bandeiras tarifárias, encargos e reajustes anuais.
É aqui que o Mercado Livre de Energia se apresenta como uma alternativa estratégica para reduzir custos e aumentar a autonomia do produtor. No Ambiente de Contratação Livre (ACL), a fazenda negocia diretamente com o fornecedor, escolhendo o tipo de energia (como fontes renováveis), o volume contratado e o prazo do contrato — o que permite previsibilidade e economia.
Desde 2024, todas as unidades rurais que fazem parte do Grupo A (ou seja, que estão conectadas em média ou alta tensão) podem migrar para esse modelo, com suporte técnico especializado.
Quer saber mais sobre essa solução? Continue lendo!
Energia sob medida para o campo: as vantagens do Mercado Livre para fazendas
A migração para o Mercado Livre de Energia traz benefícios concretos para propriedades rurais, especialmente aquelas com consumo expressivo. Veja os principais:
- redução de custos com energia elétrica em até 35%, principalmente em fazendas com irrigação, sistemas de resfriamento ou processamento de grãos;
- previsibilidade de preços, por meio de contratos com valores fixados;
- possibilidade de contratar energia de fontes renováveis, o que também contribui com as metas de ESG;
- maior autonomia e flexibilidade na gestão do consumo energético, com liberdade para negociar volume, prazo e tipo de fornecimento;
- adequação à sazonalidade, já que fazendas que consomem mais energia em períodos específicos podem contratar volumes compatíveis com seus ciclos produtivos, evitando pagar por energia não utilizada.
Para o produtor, isso significa mais controle, menos surpresas e um ganho estratégico na hora de planejar investimentos e fechar contratos com clientes e cooperativas.
Requisitos e documentação para propriedades rurais
Para uma fazenda migrar para o Mercado Livre de Energia, é preciso atender a alguns critérios técnicos e regulatórios, sendo que o principal deles é estar no Grupo A de fornecimento.
Depois de confirmada a elegibilidade, a fazendo precisa apresentar os seguintes documentos:
- contrato de fornecimento com a distribuidora local (no caso do Mato Grosso do Sul, a Energisa MS);
- comprovante de demanda mínima, por meio de histórico de consumo ou fatura dos últimos 12 meses;
- CNPJ ativo da propriedade rural ou da empresa agrícola que opera a unidade consumidora;
- documentação técnica do ponto de medição, com laudo ou especificações do equipamento instalado;
- análise da infraestrutura de medição — o que pode exigir a modernização do sistema de leitura para adequação às exigências da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
Todo esse processo pode ser intermediado por uma gestora especializada, como a Clarke Energia, que atua como representante legal e operacional do produtor junto aos órgãos reguladores.
Conte com o suporte técnico da Clarke Energia no Mato Grosso do Sul
A Clarke Energia atua diretamente no Mato Grosso do Sul, com foco em clientes do setor agroindustrial. Com conhecimento profundo do perfil de consumo e das demandas do campo, a empresa oferece uma solução completa para produtores que desejam migrar para o Mercado Livre de forma segura e personalizada.
A Clarke realiza:
- estudo gratuito de viabilidade, com análise da fatura mensal e projeção de economia;
- suporte técnico e regulatório completo, desde a adequação do medidor até a adesão à CCEE;
- representação oficial do cliente na CCEE, evitando burocracias;
- gestão contínua do contrato, com alertas sobre oportunidades, variações do mercado e renovação de prazos.
Com a Clarke, o produtor rural ganha tempo, reduz riscos e garante uma economia real na conta de luz — tudo com acompanhamento local e soluções sob medida para a realidade do campo.
O Mercado Livre de Energia é seguro para propriedades rurais?
Sim. O Mercado Livre de Energia é regulamentado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e monitorado pela CCEE, órgãos que oferecem segurança jurídica e estabilidade técnica. E a energia continua sendo entregue pela distribuidora local, o que garante que o fornecimento físico permaneça inalterado. O que muda é apenas a parte contratual da compra de energia.
Além disso, mesmo em períodos de seca ou crise hídrica, as fazendas que estão no ACL não ficam desabastecidas, pois os contratos firmados com geradores ou comercializadoras garantem a entrega da energia.
Com o suporte de uma gestora como a Clarke, o produtor rural pode operar com tranquilidade, mesmo em contextos mais voláteis.
