Se você tem uma empresa, certamente já ouviu falar no EBITDA. Mas entender esse indicador vai além de saber o que a sigla significa. O EBITDA (Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization) é um dos principais termômetros da saúde financeira de um negócio e, por isso, encontrar formas de melhorá-lo deve ser prioridade de qualquer gestor.
Aqui neste artigo, você vai descobrir como melhorar o EBITDA da sua empresa de forma estratégica, com ações práticas que vão desde a otimização de custos até o uso inteligente da energia elétrica — uma variável que muitas vezes passa despercebida, mas que tem enorme peso na rentabilidade.
Vamos lá?
Como melhorar o EBITDA? Veja estratégias práticas
Melhorar o EBITDA não é apenas uma questão de cortar despesas ou vender mais. É preciso pensar em eficiência, planejamento e inteligência operacional. Veja a seguir algumas estratégias eficazes!
Otimização de Custos Operacionais
Reduzir custos sem comprometer a qualidade é um dos caminhos mais diretos para melhorar o EBITDA. Isso envolve reavaliar contratos com fornecedores, automatizar processos, reduzir retrabalho e identificar gargalos operacionais.
É o clássico “fazer mais com menos”, mas com estratégia e com o apoio da tecnologia.
Aumento da Receita
Outra frente fundamental para melhorar o EBITDA é o crescimento da receita. Isso pode ser feito com a diversificação de produtos ou serviços, ampliação de canais de venda e fidelização de clientes. Quanto maior a geração de receita com o mesmo nível de estrutura operacional, melhor o resultado do EBITDA.
Redução de Perdas e Desperdícios
Perdas não planejadas e desperdícios operacionais consomem recursos e afetam diretamente o EBITDA da empresa. Isso vale desde materiais mal utilizados até gastos com energia em horários de pico, por exemplo.
Uma empresa com bom controle dos seus processos consegue ser mais eficiente e manter seu desempenho com menos recursos.
Gestão Fiscal e Tributária
Uma estrutura tributária bem planejada também ajuda a reduzir custos e melhorar o resultado operacional. Embora o EBITDA não considere os impostos diretamente, uma operação mais enxuta tende a ser mais saudável como um todo.
Principais fatores que impactam o EBITDA
Melhorar o EBITDA depende de entender com clareza o que está influenciando esse indicador dentro da empresa. Afinal, ele não é uma métrica isolada, mas o reflexo de diversas decisões, desde o controle de custos até o desempenho das receitas.
Antes de aplicar qualquer estratégia de melhoria, é importante saber exatamente o que pode puxar o EBITDA para cima ou para baixo.
Receitas
Tudo começa com o faturamento. Contratos de longo prazo, por exemplo, assim como boas estratégias de vendas, ajudam a estabilizar a receita e melhorar o EBITDA.
Empresas que operam com contratos mais previsíveis conseguem fazer uma gestão mais eficiente e planejar melhor o seu caixa.
Custos operacionais
Aqui estão envolvidos todos os gastos diretamente relacionados à operação, como salários, insumos, manutenção e, claro, energia elétrica.
Reduzir esses custos sem afetar a produtividade é um dos grandes desafios das empresas e, ao mesmo tempo, uma das formas mais eficazes de aumentar o EBITDA.
Regulação e tributos
Empresas que atuam em setores regulados ou com alta carga tributária precisam ficar atentas às mudanças que possam afetar a sua operação. Isso porque novas tarifas, bandeiras ou reajustes repentinos podem comprometer o desempenho financeiro.
Por que direcionar olhares para a energia?
A conta de luz representa um dos maiores custos fixos para muitas empresas, principalmente em setores industriais, hotelaria, saúde e comércio de grande porte.
O problema é que muitos gestores tratam esse custo como algo imutável. E ele não é.
Ao adotar uma gestão energética estratégica, é possível reduzir significativamente esse gasto e, consequentemente, melhorar o EBITDA.
A migração para o Mercado Livre de Energia, por exemplo, permite que a empresa compre energia com até 35% de economia em relação ao mercado cativo. Além disso, a previsibilidade orçamentária melhora, reduzindo riscos e trazendo mais segurança para a gestão financeira.
O que é o EBITDA e qual sua importância?
O EBITDA mede a eficiência operacional de um negócio. Ele mostra o lucro antes da incidência de juros, impostos, depreciação e amortização, focando apenas na operação.
Esse indicador é importante porque mostra a saúde financeira da empresa se a interferência de decisões contábeis, estruturas de capital ou diferenças tributárias entre empresas. Ou seja, ele permite uma comparação mais justa e transparente
Empresas com o EBITDA alto são vistas como eficientes, sólidas e atrativas para o mercado.
Quais são os erros mais comuns que prejudicam o EBITDA?
Mesmo com boas intenções de crescimento, algumas decisões podem acabar comprometendo as finanças da empresa, e o EBITDA é um dos primeiros indicadores a refletir isso. Entender os erros mais comuns ajuda a evitá-los e a manter uma gestão com foco em resultados.
Esses são os principais:
- crescimento desordenado: aumentar a receita com custos fora de controle pode piorar o EBITDA;
- desatenção aos custos fixos: energia, aluguel e folha de pagamento precisam ser constantemente avaliados;
- falta de indicadores: sem acompanhar o desempenho financeiro do negócio constantemente, fica mais difícil tomar boas decisões.