Vale do Itajaí: como indústrias têxteis podem reduzir custos energéticos mantendo qualidade

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O setor têxtil é um dos motores econômicos de Santa Catarina, e o Vale do Itajaí está no centro dessa força produtiva. Regiões como Blumenau, Brusque, Gaspar e Indaial abrigam algumas das maiores indústrias do segmento no país, sendo reconhecidas pela tradição, inovação e qualidade dos seus produtos.

No entanto, a competitividade de uma indústria têxtil vai além de design e capacidade produtiva. Em um setor intensivo em maquinário e com alto consumo energético, o custo da energia elétrica é um fator decisivo para a lucratividade. Processos como tecelagem, tingimento, estamparia e secagem operam em larga escala, frequentemente de forma contínua, e respondem por uma fatia significativa dos custos operacionais.

Neste artigo, você vai entender por que a energia pesa tanto no orçamento da indústria têxtil, como o Mercado Livre de Energia pode ajudar a reduzir esses custos sem comprometer a qualidade e quais os sinais de que sua empresa está pagando mais do que deveria. Boa leitura!

Por que a energia pesa tanto na conta da indústria têxtil?

A indústria têxtil consome energia em praticamente todas as etapas do seu processo produtivo. E o consumo é alto porque muitos equipamentos operam continuamente e com grande carga.

Veja abaixo como a energia é utilizada em diferentes etapas da produção:

  • tecelagem (teares e fiação): consomem grandes quantidades de energia elétrica, principalmente em processos contínuos de alto desempenho;
  • tingimento: exige temperatura elevada e tempo controlado, demandando calor (geralmente a partir de vapor ou resistências elétricas);
  • estamparia: utiliza compressores, estufas de secagem e sistemas de cura que operam com alto consumo energético;
  • lavagem e acabamento: incluem centrífugas, calandras, secadoras industriais e sistemas de ventilação.
  • climatização e exaustão de resíduos: necessárias para manter temperatura e umidade ideais nos galpões.

O que sua indústria perde por pagar tão caro na conta de luz?

Manter-se no mercado cativo, em que a distribuidora define a tarifa e as regras, limita a previsibilidade de custos, sujeita a empresa às bandeiras tarifárias e torna impossível negociar preços.

Isso impacta diretamente:

  • na formação do preço final do produto, reduzindo margem de lucro;
  • no fluxo de caixa, com variações imprevisíveis mês a mês;
  • na capacidade de reinvestir em modernização ou expansão.

Como o Mercado Livre de Energia pode ajudar?

O Mercado Livre de Energia é um ambiente onde empresas podem comprar energia diretamente de comercializadoras ou geradoras, negociando preço, prazo e fonte energética. Isso significa sair do modelo tradicional, onde a distribuidora define tudo, e assumir o controle sobre esse custo estratégico.

Ao migrar para o Ambiente de Contratação Livre (ACL), a empresa pode:

  • negociar preços: contratos personalizados com fornecedores, baseados em volume e perfil de consumo;
  • prever custos: sem surpresas com bandeiras tarifárias ou aumentos inesperados;
  • escolher a fonte: contratar energia de origem renovável e reforçar práticas ESG;
  • ter liberdade contratual: ajustar o contrato ao crescimento da produção ou à sazonalidade do setor.

Quem pode migrar?

Empresas que consomem em média ou alta tensão (que são aquelas que fazem parte do Grupo A de consumidores) já podem migrar desde janeiro de 2024. Isso vale para grande parte das indústrias do Vale do Itajaí.

A contratação de uma gestora especializada, como a Clarke Energia, facilita todas as etapas do processo e garante as melhores condições.

Mercado Livre x energia solar: o que vale mais a pena?

A energia solar exige investimento inicial considerável, além de espaço físico disponível para instalação e atenção com a manutenção a longo prazo.

Já o Mercado Livre de Energia é uma alternativa mais acessível para quem busca retorno mais rápido, sem necessidade de obras ou infraestrutura adicional. Ele permite contratar energia renovável direto de geradores certificados, com contratos flexíveis e economia imediata na fatura.

Por isso, o ACL é especialmente vantajoso para indústrias que querem começar a economizar sem grandes investimentos, mas com impacto real no caixa. Ainda assim, a combinação entre Mercado Livre e geração distribuída pode ser uma estratégia poderosa, unindo flexibilidade, segurança energética e posicionamento sustentável.

A eficiência energética como aliada da qualidade

Reduzir consumo não significa perder desempenho. Pelo contrário: modernizar equipamentos e controlar melhor a demanda ajuda a manter a qualidade do produto, reduzir perdas e elevar a produtividade.

Algumas técnicas aplicáveis à indústria têxtil incluem:

  • modernização de motores de teares: substituição por modelos de alto rendimento com controle de frequência;
  • isolamento térmico em estufas de secagem: reduz perda de calor e melhora a eficiência no uso da energia térmica;
  • automação e controle de demanda: utilizando sensores e softwares que regulam equipamentos com base em horários, temperatura ou ocupação da linha de produção.

Essas medidas também agregam valor à marca, principalmente com consumidores e investidores cada vez mais atentos às práticas sustentáveis (ESG).

Indicadores que mostram quando é hora de migrar para o Mercado Livre de Energia

Muitos gestores industriais sequer imaginam que estão pagando mais do que deveriam na conta de luz. No entanto, alguns sinais podem indicar que há espaço para otimização:

  • baixa previsibilidade de custos: contas oscilam muito mesmo com produção estável;
  • picos de demanda não gerenciados: a empresa sofre penalidades por ultrapassagem da demanda contratada;
  • custo por unidade produzida muito alto: especialmente quando comparado a concorrentes do mesmo porte.

Como avaliar o perfil de consumo: demanda contratada x demanda medida

Antes de pensar em migrar para o Mercado Livre de Energia, é fundamental entender o perfil de consumo da sua indústria. O primeiro passo é analisar a conta de luz em detalhes: identificar a demanda contratada, a demanda medida, os horários de maior uso e os custos com bandeiras tarifárias.

A demanda contratada é o volume de potência que você compromete-se a não ultrapassar. Já a demanda medida é o que efetivamente foi consumido em determinado intervalo de tempo. Se a sua demanda medida estiver próxima ou acima da contratada com frequência, é sinal de que sua operação está madura para o Mercado Livre de Energia.

Com essas informações em mãos, sua empresa já consegue ter um diagnóstico inicial do consumo energético e avaliar se vale a pena migrar para o Mercado Livre. Para facilitar esse processo, contar com o apoio de uma gestora especializada como a Clarke pode fazer toda a diferença: a empresa oferece gratuitamente essa análise de viabilidade e conduz todo o processo de migração de forma consultiva e segura.