Soluções para corrigir o fator de potência e reduzir custos com energia reativa

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O fator de potência é um dos principais indicadores de eficiência energética de uma empresa e está diretamente relacionado ao uso da energia reativa.

A energia reativa é um tipo de energia elétrica que não realiza trabalho útil diariamente, mas é fundamental para o funcionamento de equipamentos que possuem campos magnéticos, como motores, transformadores, reatores e compressores. Esses equipamentos precisam de energia reativa para funcionar adequadamente, mas quando ela é consumida em excesso, pode gerar cobranças adicionais na conta de luz.

O fator de potência, então, é a razão entre a energia ativa (que é aquela que realmente faz o equipamento funcionar) e a energia total (que é a soma da energia ativa e da energia reativa). Em termos simples, ele mostra quanto da energia consumida está sendo de fato aproveitada. 

Esse indicador varia de 0 a 1 — quanto mais próximo de 1, melhor é o aproveitamento.

Por isso, corrigir o fator de potência é fundamental para evitar penalidades, melhorar a performance de sistemas elétricos e reduzir os custos com energia. Aqui neste artigo, você vai entender como fazer essa correção e quais tecnologias podem ajudar.

Como melhorar o fator de potência da empresa?

A correção pode ser feita por meio de algumas medições específicas, que vão desde ajustes simples até soluções mais avançadas.

O primeiro passo é identificar quais equipamentos estão contribuindo para o consumo excessivo de energia reativa. Isso pode ser feito com medidores de demanda e softwares de gestão energética. 

É importante também avaliar se há motores sendo subutilizados, transformadores com cargas desequilibradas ou equipamentos precisando de manutenção.

Um dos métodos mais comuns para corrigir  é a instalação de bancos de capacitores, que são dispositivos que geram energia reativa capacitiva, compensando excesso de  energia reativa indutiva gerada por cargas como motores e reatores.

Esses bancos devem ser dimensionados com base em uma análise técnica especializada para evitar a sobrecorreção, que também pode causar danos à instalação.

Outras tecnologias que podem ser aplicadas

Além dos bancos capacitores, existem outras tecnologias que podem ajudar:

  • filtros ativos de harmônicos: corrigem distorções causadas por cargas eletrônicas, melhorando o fator de potência e a qualidade da energia;
  • controladores de fator de potência: fazem a gestão automática do sistema de correção, garantindo que o fator de potência esteja sempre dentro dos limites adequados;
  • sistemas SCADA e EMS: são plataformas de supervisão que monitoram e controlam o desempenho elétrico da empresa em tempo real.

Como o fator de potência pode ser otimizado?

A otimização do fator de potência envolve um planejamento energético que deve considerar:

  • a avaliação do histórico de consumo de energia reativa;
  • o dimensionamento adequado dos bancos de capacitores;
  • a manutenção constante de motores e equipamentos;
  • a implementação de tecnologias de automação e controle.

Uma abordagem integrada, com medição contínua e tomada de decisões baseada em dados, é o melhor caminho para manter o fator de potência dentro do padrão ideal.

Principais causas de um fator de potência baixo

Normalmente está relacionado a:

  • motores elétricos operando em vazio ou com carga reduzida;
  • uso excessivo de  transformadores e reatores;
  • equipamentos antigos ou pouco eficientes;
  • falta de manutenção nas máquinas;
  • instalações com desequilíbrio de fases;
  • sistemas com excesso de cargas indutivas.

O fator de potência baixo resulta em custos adicionais na conta de luz, pois a concessionária precisa compensar a energia reativa extra fornecida ao sistema. Além disso, ele pode causar ainda a sobrecarga de cabos, transformadores e disjuntores, o que aumenta o risco de falhas e reduz a vida útil dos equipamentos.

Qual é a importância de corrigir o fator de potência baixo?

Corrigir o fator de potência não é apenas uma boa prática de eficiência energética, mas também uma obrigação legal. Por meio da Resolução Normativa nº 1000/2021, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) estabelece que o fator de potência deve ser mantido em um valor igual ou maior que 0,92 na média mensal.

Caso esse limite não seja respeitado, a concessionária está autorizada a cobrar pela energia reativa excedente.

Veja outros benefícios:

  • melhora a capacidade de distribuição do sistema interno;
  • redução de perdas elétricas;
  • menor risco de interrupções e danos à rede;
  • prolongamento da vida útil dos equipamentos;
  • contribuição para a sustentabilidade da empresa.

Como o fator de potência é calculado?

O fator de potência é uma relação entre:

  • potência ativa (kW): é a energia que realmente realiza trabalho útil;
  • potência reativa (kVAr): não realiza trabalho útil, mas é necessária para criar os campos magnéticos nos equipamentos;
  • potência aparente (kVA): é a potência total fornecida pela rede, comporta pela potência ativa e reativa.

Para calcular, é preciso usar a seguinte fórmula:

  • FP = potência ativa / potência aparente

Quer um exemplo? Imagine que a sua empresa consome 400 kV de potência ativa e 500 kVA de potência aparente. Então,:

  • FP = 400 / 500 = 0,80

Nesse caso, a sua empresa estaria sujeita à cobrança de energia reativa excedente, pois o resultado está abaixo de 0,92, que é o limite mínimo estabelecido pela ANEEL.