A utilização de energia em data centers de inteligência artificial está superando o fornecimento de energia. Por isso, o Google assinou acordo com duas concessionárias de energia elétrica dos EUA, a fim de reduzir o consumo em seus datacenters, durante períodos de pico de demanda na rede.
Esse anúncio foi feito pela empresa nesta segunda-feira (4). As concessionárias de energia dos EUA receberam uma série de pedidos de eletricidade para os data centers de IA do Google. Em algumas áreas, a demanda ultrapassou o total de fontes de energia disponíveis.
No texto de hoje, você irá entender um pouco mais sobre a expansão da IA e seus impactos no setor elétrico e ambiental. Boa leitura!
Excesso de demanda aumenta risco de apagão
Essa demanda exagerada ampliou debates sobre os riscos de apagão e aumento da conta de luz para empresas e residência estadunidenses. Além de também dificultar a expansão de IA no setor de tecnologia, que requer muita eletricidade.
Esses primeiros acordos do Google, firmados com a Indiana Michigan Power e a Tennessee Power Authority aumentam a segurança elétrica, já que oferecem respostas à demanda com empresas de serviços públicos, a fim de reduzir temporariamente suas cargas de trabalho de aprendizado da máquina.
Qual é o impacto ambiental dos data centers?
Nos últimos anos, o avanço da digitalização e o aumento exponencial da demanda por dados têm impulsionado a expansão dos datacenters no Brasil e no mundo. Esses centros de processamento são essenciais para o funcionamento da internet, armazenamento em nuvem, inteligência artificial e outras tecnologias emergentes.
No entanto, toda essa infraestrutura consome uma quantidade significativa de energia elétrica. Para se ter ideia, um único datacenter pode demandar a mesma carga que uma pequena cidade, o que traz implicações diretas para o planejamento e a operação do setor elétrico.
Com essa alta demanda, os datacenters estão se tornando players estratégicos no consumo de energia, pressionando o sistema elétrico por mais estabilidade, eficiência e fontes de energia limpa. Isso intensifica a necessidade de investimentos em geração renovável, expansão da transmissão e modernização da rede elétrica, especialmente em regiões onde esses centros estão sendo instalados.
Como reduzir o impacto ambiental da sua empresa?
Além disso, há uma preocupação crescente com a sustentabilidade, fazendo com que empresas dos mais diferentes setores saiam em busca de soluções que reduzam os impactos ambientais e estejam cada vez mais próximas da agenda ESG.
Uma solução bastante procurada no Brasil por empresas que fazem parte do grupo A de energia é realizar a migração para o Mercado livre de Energia, uma modalidade de contratação de energia onde é possível negociar diretamente com os fornecedores todas as condições contratuais. É possível, inclusive, contratar energia limpa sem a necessidade de investimento em infraestrutura.
Também são estratégias para reduzir o impacto ambiental de empresas:
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Separar, reciclar e destinar corretamente resíduos sólidos;
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Reduzir o uso de materiais descartáveis;
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Reduzir o consumo de água e energia com equipamentos mais eficientes;
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Incentivar o uso consciente entre os colaboradores.
Case de sucesso da Conspiração Filmes
A economia na conta de luz não é a única vantagem do Mercado Livre de Energia (MLE). Nele, também é possível dar preferência a fornecedores de energia 100% limpa. A sustentabilidade foi, inclusive, o motivo pelo qual a Conspiração Filmes, cliente da Clarke Energia desde 2023, demonstrou interesse em realizar a migração.
“A gente não veio para o Mercado Livre de Energia só pensando em números, na economia, o que fez os olhos da Conspiração brilharem, os meus olhos brilharem, foi ter a possibilidade de ter energia limpa. Pensamos no melhor futuro possível não só para Conspiração, para o Rio de Janeiro, mas para o mundo, na verdade”, relata Bruno, gerente de operações.