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Um ano após ser lançado, o Desperdiçômetro da Clarke mostra que o desperdício na conta de luz das empresas brasileiras que estão fora do Mercado Livre de Energia saltou de R$ 139 bilhões para mais de R$ 171 bilhões – aumento de cerca de R$ 32 bilhões.Imagem mostra a contagem do Desperdiçômetro da Clarke Energia, que passa dos R$ 156 bilhões de desperdício na conta de luz.

Comparativamente, isso equivale a mais de 141 milhões de salários mínimos. A quantia também seria suficiente para manter o estádio do Maracanã aceso por mais de 74 mil anos e para iluminar a cidade de São Paulo por mais de 370 milhões de horas.

A plataforma, que foi ao ar em 22 de março de 2022, utiliza a base da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e o histórico de tarifas das distribuidoras. O desperdício, que é atualizado em tempo real, equivale à diferença entre o quanto as empresas pagaram no Mercado Regulado e o quanto elas teriam pago caso estivessem no Mercado Livre.

Quando o Desperdiçômetro foi lançado, uma unidade consumidora precisava ter ao menos 500 kW de demanda contratada para acessar o Mercado Livre. Porém, a portaria 50/2022, publicada no último mês de setembro, expandiu esse direito a todas as empresas de Grupo A (média ou alta tensão), que poderão migrar em janeiro de 2024.

 

Para Pedro Rio, CEO da Clarke, os números do Desperdiçômetro evidenciam a discrepância de preços entre o Mercado Regulado e o Mercado Livre. Na avaliação do executivo, as companhias que demorarem a migrar poderão perder competitividade frente à concorrência.

“Uma empresa moderna olha com muita atenção para cada processo e tenta sempre otimizar. Em um cenário de disputa cada vez maior por espaço no mercado, não existe espaço para uma taxa de até 40% de desperdício em uma linha de custo como a energia. E é por isso que a Clarke acredita que o Mercado Livre é o futuro”, avalia Rio.

A Clarke foi um dos agentes que atuou pela abertura do Mercado Livre conforme ocorreu na portaria 50/2022. O CEO chegou inclusive a se encontrar com o então ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, meses antes do novo marco regulatório ser sancionado.

Segundo Rio, o próximo passo é levar o modelo também para os consumidores em baixa tensão (Grupo B) – ou seja, qualquer pessoa em seu próprio domicílio.

“Já passou da hora de um país como o Brasil, referência no mundo em energia renovável, assumir seu papel de protagonista no setor. Isso só vai acontecer quando nós dermos liberdade a todos os consumidores, e é para isso que a Clarke trabalha”, conclui.

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