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A energia elétrica é um dos principais insumos do setor industrial. Segundo a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), ela pode corresponder a até 40% dos custos de produção e, por isso, as indústrias vêm buscando alternativas para economizar.

O Mercado Livre de Energia, que permite a negociação de todas as condições do contrato de compra de energia, é a saída mais interessante para essas empresas – além dos preços mais competitivos, ele traz a possibilidade de compra de energia de fontes limpas.

Neste artigo, vamos mostrar como a indústria de rochas pode economizar com o Mercado Livre de Energia e quais são os benefícios que a migração para o Ambiente de Contratação Livre pode trazer para o setor. Além disso, você vai entender como funciona o Mercado Livre no país e quais são os critérios para conseguir fazer a migração. Acompanhe!

Um panorama sobre a indústria de rochas no Brasil

Antes de saber sobre como a indústria de rochas pode economizar com o Mercado Livre de Energia, que tal entender melhor a atual situação desse setor no país?

Hoje em dia, o Brasil é o quinto maior exportador de rochas ornamentais (os três primeiros do ranking são Estados Unidos, China e Itália). São mais de 100 empresas do setor no Brasil e 93% delas estão na região Sudeste. O Espírito Santo é, com folga, o estado que mais exporta, sendo responsável por 82% do volume de exportações. Depois, estão Minas Gerais, com 11%, e Ceará, com 2%.

Os resultados em 2021 foram bastante significativos. Somente no primeiro semestre, as exportações registraram um faturamento de US$ 572 milhões, o que corresponde a um aumento de 44% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse foi o melhor desempenho em cinco anos.

No recorte por tipo de produto, o maior crescimento no faturamento aconteceu com blocos de mármore e similares. 

Como funciona o Mercado Livre de Energia no Brasil?

O Mercado Livre de Energia é um ambiente de negociação de compra e venda de energia elétrica. Os consumidores são livres para negociar todas as condições comerciais, como preço, empresa fornecedora, quantidade de energia, forma de pagamento, entre outras coisas.

A principal vantagem do Mercado Livre de Energia é que ele traz a possibilidade de comprar energia diretamente de produtoras e comercializadoras, sem necessariamente ficar preso às grandes concessionárias. Ou seja, o consumidor é livre para escolher de quem ele vai comprar energia.

Apesar de ter crescido 700% nos últimos 10 anos, o Mercado Livre de Energia brasileiro ainda é tímido. Os consumidores no Ambiente de Contratação Livre (ACL) correspondem a menos de 0,01% dos consumidores de energia do país. Por aqui, a liberdade de escolha no setor elétrico é menor do que em 54 países, incluindo economias menores como Uruguai e Guatemala.

Na Europa, o número de pessoas no ACL chega a 100% em alguns países, como é o caso de Portugal. No país, o governo aprovou a extinção do mercado regulado e toda a população já negocia energia elétrica livremente.

Quem pode entrar no Mercado Livre de Energia no Brasil?

Como falamos, o Mercado Livre de Energia ainda é muito restrito por aqui. Só podem negociar no ACL clientes que consomem, pelo menos, 500 kW em potência. Para você ter ideia de como esse volume é alto, um transformador de rua, que abastece diversas residências, tem capacidade de 75 kW. Isso quer dizer que somente grandes consumidores podem comprar energia livremente no país.

Os consumidores são divididos em duas categorias, de acordo com sua demanda:

  • consumidores especiais são clientes que consomem de 500 kW a 1000 kW. Eles só podem comprar de fornecedores que geram energia de fontes alternativas — solar, eólica e biomassa —, além de usinas com potência entre 1 MW e 30 MW;
  • consumidores livres são aqueles que consomem acima de 1000 kW. Podem comprar de qualquer fornecedor energia produzida a partir de qualquer tipo de fonte.

Existe ainda uma terceira forma de entrar no ACL, que é a comunhão de interesses. Empresas que não têm demanda mínima suficiente podem se juntar para atingir a potência exigida, mas existem algumas regras. 

Isso só pode ser feito por empresas com a mesma raiz de CNPJ ou por empresas alocadas no mesmo submercado e vizinhas, desde que não estejam separadas por vias públicas.

Quais benefícios o Mercado Livre de Energia oferece para as indústrias de rochas?

Comprar energia no Mercado Livre pode trazer muitos benefícios para a indústria de rochas. Conheça os principais!

Redução de custos

Um dos principais motivos que levam as indústrias a migrar para o ACL é a redução de custos com a conta de luz. 

Um levantamento da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (ABRACEEL) indica que a tarifa média das distribuidoras no mercado regulado é de R$ 279 por MWh — enquanto no Mercado Livre de Energia no Brasil esse valor é de R$ 160 por MWh, o que representa uma economia de 57%.

Isso acontece porque a ausência da obrigatoriedade de contratação de grandes concessionárias estimula a concorrência, fazendo com que as empresas fornecedoras busquem praticar preços competitivos.

Liberdade de escolha

Ao contrário do que acontece no mercado cativo, em que o consumidor é obrigado a contratar a concessionária que distribui energia em sua região, no ACL cada indústria de rocha pode escolher quem fornece sua energia, seja uma geradora ou uma comercializadora.

Isso permite a comparação de preços e negociação, além de estimular o bom atendimento e a oferta de serviços de qualidade por parte dos fornecedores — afinal, quando não há concorrência, a concessionária nem sempre se preocupa com a boa experiência do consumidor.

Baixo investimento

Não é necessário fazer grandes investimentos para entrar no Mercado Livre de Energia. Mesmo com a troca de fornecedor, não é preciso alterar fisicamente a entrada de energia. 

O único requisito é que o consumidor faça uma adequação ao Sistema de Medição Final (SMF).

Escolha de uma fonte de energia limpa

No ACL, algumas empresas poderão optar por usar somente fontes renováveis de energia, como a eólica e a solar, por exemplo. O uso desse tipo de energia, apesar de ainda ser um pouco mais caro do que a energia convencional (gerada em grandes hidrelétricas e termelétricas), pode trazer descontos nas tarifas de distribuição.

Além disso, elas são ecologicamente corretas e evitam o consumo prejudicial de recursos naturais. Na visão da empresa, o uso de fontes de energia renováveis pode ajudar na conquista de mais credibilidade perante o mercado, a agregar valor à marca e a conseguir certificações importantes.

Previsibilidade no orçamento

Como no contrato de compra são definidos o volume de energia e o valor, mesmo com os indicadores de reajuste aplicados é possível ter uma maior previsibilidade em relação aos gastos com energia. 

Como a indústria de rochas pode economizar com o Mercado Livre de Energia?

A indústria de rochas trabalha, tradicionalmente, com um maquinário muito pesado, que consome grande volume de energia elétrica. Sendo assim, a energia pode ser considerada um dos seus principais insumos e uma economia nesse sentido pode significar uma produção mais eficiente – além de contribuir com os resultados da empresa.

As indústrias que migram para o ACL se tornam mais competitivas. Afinal, com a redução nos custos com insumos, é possível desenvolver outros diferenciais competitivos, como o preço, e, assim, se destacar nos mercados interno e externo.

Mercado Livre ou energia solar: o que é mais vantajoso para a indústria de rochas?

A energia solar é uma fonte limpa e uma alternativa buscada por muitos consumidores — desde pessoas físicas, que buscam a solução para suas residências, até pessoas jurídicas. Produzir a sua própria energia pode sim ajudar a economizar na conta de luz, mas será que essa é a melhor solução para a indústria de rochas?

Empresas que não querem entrar no Mercado Livre de Energia podem optar epla Geração Distribuída, uma modalidade aprovada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em 2012 que permite que o usuário final seja também produtor da sua própria eletricidade. 

Uma das características de Geração Distribuída é que ela é realizada junto ou próxima dos consumidores, dentro da rede de distribuição na qual a unidade consumidora se encontra.

A GD pode incluir diferentes fontes de energia, e a solar é a mais comum. 

Diferentemente do que acontece no Mercado Livre de Energia, qualquer pessoa pode aderir à Geração Distribuída, pois não é necessário ser um grande consumidor.

No entanto, é preciso colocar os investimentos na ponta do lápis, já que nem sempre o valor gasto com as instalações compensa. Na maioria dos casos, quem opta pela Geração Distribuída são pequenas indústrias e empresas com contas de energia elevadas, como farmácias, padarias, restaurantes, hotéis e bancos.

Se você tem uma indústria de rochas e quer economizar na conta de energia, o melhor a fazer antes de tomar uma decisão sobre a modalidade a ser contratada é fazer contas. Assim você pode entender qual é a mais vantajosa para a sua empresa. Se precisar de ajuda, você pode contar com a Clarke!

Sua indústria de rochas pode economizar até 30% na conta de luz com a Clarke!

Aqui na Clarke, nós ajudamos empresas a entrarem no Mercado Livre de Energia e economizar com a conta de luz. Mesmo que você não tenha o consumo mínimo de 500 kW, nós podemos te ajudar — você só precisa ter contas de luz acima de R$ 10 mil.

Nós juntamos os consumidores em condomínios virtuais com o objetivo de alcançar a demanda mínima para a entrada no Mercado Livre e fazemos a gestão digital dos contratos, com o objetivo de ajudar as empresas a reduzirem os custos com energia e, ao mesmo tempo, consumir de fontes renováveis, causando menos impacto no meio ambiente.

Para saber se a sua empresa pode economizar com a gente, você pode fazer uma simulação aqui! Ou, se preferir, pode entrar em contato com o nosso time de consultores. Nós ficaremos felizes em te atender e tirar todas as suas dúvidas sobre o tema!