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O Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 05 de junho, pode nos trazer reflexões importantes sobre como lidamos com os nossos recursos naturais. Uma das atividades que mais causa impacto ambiental é a geração de energia, que ainda é muito agressiva para o meio ambiente.

A forma mais comum de energia usada no mundo é a energia elétrica, que, dependendo da fonte, pode ter maior ou menor impacto. Por exemplo, a geração de energia por meio de hidroelétricas (muito comum no Brasil) emite menos gases de efeito estufa, mas causa impacto no represamento do rio.

Em contrapartida, a geração de energia por termelétricas tem uma alta produtividade, mas emite muitos gases de efeito estufa e substâncias que causam a chuva ácida e afetam a respiração, por exemplo.

Impactos das fontes de energia

Fonte de energia

Pontos positivos

Pontos negativos

Hidroelétrica

– Emissão de gases causadores do efeito estufa muito baixa

– Baixo custo

– Impacto social e ambiental do represamento do rio

– Dependência (limitada) das condições climáticas

Termoelétrica a carvão

– Baixo custo de construção e combustível

– Alta produtividade

– Independência das condições climáticas

– Emissão de gases de efeito estufa muito alta (é a que mais emite)

– Poluição local do ar com elementos que causam chuva ácida e afetam a respiração

Termoelétrica a gás natural

– Baixo custo de construção

– Independência das condições climáticas

– Baixa poluição local (comparada à termoelétrica a carvão)

– Emissão de gases de efeito estufa alta (menor que a do carvão, porém significativa)

– Custo de combustível muito oscilante (atrelado ao petróleo)

Termoelétrica a biomassa

– Baixo custo de construção e combustível

– Emissão de gases de efeito estufa praticamente se anula (o ciclo do carbono fica perto de ser fechado)

– Independência das condições climáticas

– Disputa do espaço do solo com a produção de alimentos

– Caso haja desmatamentos para o cultivo, cria um novo problema ambiental

Nuclear

– Emissão de gases de efeito estufa praticamente inexistente

– Alta produtividade

– Independência das condições climáticas

– Alto custo (exige investimentos em segurança)

– Produção de rejeitos radioativos

– Risco de acidentes (a probabilidade é baixa, mas os efeitos são gravíssimos)

Eólica

– Emissão de gases de efeito estufa praticamente inexistente

– Impacto ambiental mínimo

– Baixa produtividade

– Dependência das condições climáticas

– Poluição visual

Fotovoltaica

– Baixo impacto ambiental

– Alto custo

– Baixa produtividade

Fonte: Especialistas ouvidos pelo G1

Matriz elétrica diversificada

A matriz elétrica brasileira, ou seja, o conjunto de fontes de energia utilizadas no país, é uma das mais limpas do mundo. Usamos a força da água, dos ventos e a luz sol para gerar energia elétrica.

Segundo dados da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia, em janeiro de 2020, a matriz elétrica brasileira é composta em 83% de fontes renováveis: hidrelétrica (63,8%), eólica (9,3%) e solar (1,4%).

matriz elétrica brasileira

O Brasil é um país pioneiro em muitos sentidos quando falamos de geração de energia. Por sermos um país privilegiado em recursos naturais, temos uma grande geração a partir das chamadas fontes renováveis. Apesar disso, é preciso ter alguns cuidados.

Um exemplo é o fato de termos como principal fonte a hídrica. Como está muito sujeita ao volume de reservatórios de água nas bacias hidrográficas, há uma oscilação na hora de gerar energia. Neste momento, inclusive, atravessamos um período intenso de seca e os problemas ficam mais evidentes. Quando isso acontece, as usinas termelétricas (muito mais poluentes) são acionadas e a energia fica mais cara.

Apesar disso, existem algumas alternativas para reduzir os impactos ambientais. Aqui na Clarke Energia, queremos mudar a forma como nos relacionamos com a conta de luz. Acreditamos que existam inúmeras formas de consumir energia sem prejudicar tanto o meio ambiente. A forma que enxergamos para fazer isso em um primeiro momento é através de uma gestão inteligente do gasto com energia das empresas, que representam uma grande faixa de consumo no país.

Mas, o que podemos fazer para ter uma conta de luz mais barata e ainda reduzir o impacto ambiental?

Não é impossível reduzir a conta de luz de empresas. Acreditamos que há três formas mais assertivas para conseguir em um curto prazo. São elas: compra de energia livre, adequações tarifárias e eficiência energética. Vamos entender melhor cada uma delas?

1- Consumo de energia limpa: migração para o mercado livre de energia

Existe a possibilidade de se negociar a compra de energia livremente no Brasil, no chamado mercado livre de energia. No entanto, só está disponível para empresas que têm contas de luz maiores que R$ 15 mil por mês. Nesse modelo, você pode escolher  o preço, o fornecedor, a fonte e a quantidade de energia. A economia pode chegar a 25%!

Quando escolhe comprar energia livremente, a empresa pode optar por uma fornecedora que tenha uma matriz energética renovável, garantindo o menor impacto para o meio ambiente. É uma excelente iniciativa de sustentabilidade, por exemplo.

2- Ajuste na tarifa de energia: quando ganho é financeiro, o ganho ambiental é consequência

Dentro de pequenos e médios negócios, geralmente, a conta de luz está mal ajustada. Uma mudança de tarifa de energia pode não só reduzir os custos como também facilitar o trabalho de eficiência energética.

Um exemplo é o ajuste de demanda contratada, uma parcela fixa que toda empresa que consome muita energia (alta tensão) precisa pagar. A demanda precisa ser ajustada periodicamente, dependendo da rotina da empresa e dos equipamentos da empresa. Os ajustes podem gerar uma economia de até 50%.

Já para negócios com contas de luz menores (abaixo de R$ 10 mil), a Tarifa Branca pode gerar até 30% de economia. Ela funciona bem para empresas que funcionam em horário comercial.

3- Eficiência energética: implementação de soluções mais eficientes

Depois dos ajustes de tarifa e entrada no mercado livre de energia, a empresa terá um desafio de gerir o consumo de energia. Sabendo das possibilidades, pode implementar algumas soluções de eficiência energética. Como por exemplo, o investimento em soluções mais modernas de equipamentos e maquinários.

Lembre-se de que os maiores vilões da conta de luz de pequenas e médias empresas, principalmente do comércio, são os equipamentos que mudam a temperatura, como ar-condicionado, câmara fria, forno elétrico, chuveiro elétrico e freezer. Existem soluções modernas no mercado que podem te ajudar: temporizadores, sistemas de automação e diversas outras soluções. Além disso, opte por trocar as lâmpadas antigas por lâmpadas de LED. Elas consomem muito menos energia.

Você pode ter ajuda para implementar essas soluções

A sua empresa não precisa quebrar a cabeça para ter uma energia mais barata. A Clarke pode fazer tudo isso para você. Sem investimento em infraestrutura, sem dor de cabeça com burocracia, você consegue economias que podem varias de 10 a 50%, dependendo da solução escolhida.

Quer saber como? Faça o nosso teste gratuito ou entre em contato conosco, informando o valor médio da sua conta de luz e o seu horário de funcionamento.

Dia Mundial do Meio Ambiente

O Dia Mundial do Meio Ambiente foi instituído em 1972 durante a Conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) em Estocolmo. Foi o primeiro momento relevante da história em que chefes de Estado de diversos países se reuniram para tratar do tema do meio ambiente. A atitude demonstrou uma virada de chave na ONU, trazendo um olhar cada vez mais acentuado sobre a agenda ambiental.

Um segundo momento marcante desde então foi a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2015 (COP 21), que ficou marcada pela assinatura, por 195 países, do então chamado: Acordo de Paris. Seu objetivo central é reduzir as ameaças climáticas, sendo seu indicador chave: manter o aumento da temperatura global deste século abaixo dos 2ºC.