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Ondas de calor, chuvas irregulares e aumento nos níveis dos oceanos. Sentimos as alterações climáticas em nosso dia a dia. Dados divulgados pela Organização Mundial Meteorológica mostram que as temperaturas globais devem bater taxas recordes até 2028. Um dos fatores que explica o aquecimento global é a emissão de gases de efeito estufa por causa da queima de combustíveis fósseis. 

É fato que as alterações climáticas trazem desafios para a gestão do setor elétrico. A matriz energética se mantém predominantemente limpa no Brasil. Porém, sua gestão está cada vez mais complexa. Sobretudo com as hidrelétricas, diante da multiplicação de eventos climáticos extremos, como secas e tempestades. 

Se interessa pelo assunto? Então, não deixe de ler este texto que o time Clarke preparou para você!

Os impactos do aquecimento global para as hidrelétricas

O Brasil é um dos países com mais altos potenciais hidráulicos do planeta. Quase 70% da energia produzida pelo país provém de hidrelétricas. Como já sabemos, a produção energética nessa modalidade é influenciada pelo volume dos rios, que sofrem alterações conforme períodos de secas e chuvas intensas. 

Dessa forma, a variação das chuvas, o aumento das temperaturas, o derretimento das geleiras e os efeitos climáticos extremos, assim como as outras consequências do aquecimento global, podem afetar a eficiência das hidrelétricas. Isso deve forçar governos e investidores a se adaptarem e a avaliarem a viabilidade de investir em novas fontes de energia. É esperado que, até o fim do século, a capacidade das hidrelétricas seja reduzida de forma drástica. 

Um estudo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e divulgado pelo portal Estudo Chuni mostra que as hidrelétricas não devem ser totalmente descartadas por causa dessas mudanças. Afinal, as medidas de adaptação podem contornar os principais desafios. No entanto, ele argumenta que as mudanças climáticas devem ser um fator-chave ao se planejar novos empreendimentos.

O uso das usinas térmicas e seus riscos

A maior demanda por causa das altas temperaturas implica na maior necessidade de usinas termelétricas. Elas são instalações industriais usadas para a geração de energia elétrica através da queima de combustíveis renováveis ou não renováveis. 

Apesar de contribuírem para a produção de energia quando os reservatórios estão baixos, as usinas térmicas oferecem riscos ao meio-ambiente. Com a utilização de termelétricas, gases são lançados na atmosfera e ocorre o despejo de água quente no meio ambiente. 

O principal problema é que muitos desses gases produzidos possuem efeito estufa e pioram a qualidade do ar:  óxido e dióxido de enxofre, óxido de nitrogênio, monóxido e dióxido de carbono, outros gases e particulados. Além disso, essa poluição pode causar doenças pulmonares na população.

Entenda mais sobre os impactos ambientais das usinas térmicas em texto já publicado no blog da Clarke. 

O que esperar do futuro? Mudanças no setor elétrico brasileiro

Luiz Carlos Ciocchi, diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), afirmou em entrevista ao GLOBO que o clima deve ser priorizado na transição energética. Outras fontes em crescimento, como a eólica e a solar, também podem sofrer influência do clima. 

Além disso, o especialista citou os impactos dessas transformações na conta do consumidor.  Ele destaca que o brasileiro paga caro na conta de luz, onde vários subsídios estão embutidos. “É preciso estancar a bola de neve formada por leis que criam subsídios custeados por quem não pode, em benefício de quem não precisa”, complementa.

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