fbpx

As empresas brasileiras perderam mais de R$ 150 bilhões desde 2003 sem o Mercado Livre de Energia. É isso que mostra o Desperdiçômetro, plataforma da Clarke que calcula em tempo real os prejuízos financeiros e ambientais da falta de portabilidade na conta de luz.

Comparativamente, isso equivale a mais de 123 milhões de salários mínimos. A quantia também seria suficiente para manter o estádio do Maracanã aceso por mais de 65 mil anos e para iluminar a cidade de São Paulo por mais de 323 milhões de horas.

O Desperdiçômetro foi lançado no final de março, durante evento na Câmara dos Deputados. Quando foi ao ar, ele somava mais de R$ 139 bilhões perdidos no Mercado Regulado – aumento de mais de R$ 10 bilhões em um intervalo de menos de 5 meses.

Baner convidado a acessar o Desperdiçômetro da ClarkeO desperdício equivale à diferença entre o que foi pago pelas empresas no Mercado Regulado e o quanto elas teriam gasto caso estivessem no Mercado Livre. Para chegar a esses valores, a Clarke utilizou a base da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que possui registros de dados desde 2003, e o histórico de tarifas das distribuidoras ao longo do mesmo período.

Como apenas empresas que têm 500 kW ou mais de demanda contratada podem acessar o Mercado Livre de Energia atualmente (o que equivale a ter uma conta de luz mensal na casa dos R$ 30 mil), a economia proporcionada pelo modelo – que pode chegar a 30% – fica restrita a poucos. De acordo com dados da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraacel), pouco mais de 10 mil consumidores estão no Mercado Livre de Energia.

Na ocasião do lançamento da plataforma, o CEO da Clarke, Pedro Rio, se comprometeu a voltar a Brasília para desligar a plataforma quando fosse aprovado o PL 414/21, que propõe a abertura de mercado para todas as empresas e consumidores residenciais.

Desde então, o Projeto de Lei em questão avançou pouco na Câmara, mas outra movimentação política gerou otimismo no setor, que foi o envio para consulta pública de uma portaria do Ministério de Minas e Energia que permitiria o acesso ao Mercado Livre para todas as empresas em alta tensão até 2024.

Segundo Rio, o número dá visibilidade à ineficiência do Mercado Regulado e também mostra o tamanho do prejuízo que é a desigualdade de acesso ao Mercado Livre, acessível apenas a grandes consumidores.

“Democratizar o acesso ao Mercado Livre de Energia é dar mais competitividade, mais produtividade ao Brasil, e isso é sentido por todo mundo. Tanto pelo empresário, que vai ter menos custo pra produzir e vai poder reinvestir esse dinheiro no seu negócio, o que gera renda e emprego, quanto pela população, que vai pagar menos por bens que foram mais baratos para serem feitos. Todo mundo ganha”, avalia o CEO.

Compartilhe este texto e siga a Clarke no InstagramLinkedIn e Facebook.