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Aumento de preços e falta de liberdade energética para todos os consumidores: o setor energético seguirá com desafios no Brasil. Segundo dados divulgados pela Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia (Abrace), a conta de luz pode ficar até 10% mais cara em 2024.

As altas temperaturas causadas pelas ondas de calor e a falta de chuva são fatores que explicam essa expectativa de aumento. Ele acometerá homogeneamente nas regiões brasileiras. 

Deseja saber mais sobre o assunto? Pois, não deixe de ler o novo texto que o time da Clarke preparou para você!

Aumento na conta de luz para 2024: os efeitos do calor

A Abraceel divulgou que a expectativa é que a conta de luz fique 6,58% mais cara em 2024. Porém, esse número pode chegar até 10,41%. Dentre os fatos que influenciam nisso, está o tamanho dos subsídios do próximo ano.

Com o verão, as altas temperaturas e as ondas de calor causaram o aumento de uso de equipamentos como o ar-condicionado. Prova disso é que, em novembro, a carga de energia bateu recordes. Para o mês de dezembro, as cargas devem crescer principalmente no  Nordeste, com aumento de 15,2%, no Sul, com 14,85% e no Sudeste/Centro-Oeste, com 12,5%.

Se os reservatórios estão cheios, o que explica esse aumento?

Como a gente bem sabe, o preço da energia é também explicado pelo nível dos reservatórios das hidrelétricas, a principal fonte de energia no Brasil. Porém, este não é o único número que influencia no valor da conta. Devemos analisar a formação do preço no setor elétrico, que leva em conta fatores como a distribuição e transmissão, regidos por dinâmicas e tarifas regionais. 

Além disso, as altas demandas de energia por causa do calor causa o aumento da capacidade do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o que pressiona as contas de luz. Caso seja necessário realizar o despacho das usinas, para evitar blecautes e garantir o abastecimento, o aumento na conta irá ocorrer. 

Em resumo, o calor causa o aumento do uso da energia elétrica, pressiona o sistema e faz com que as termelétricas sejam acionadas. Logo, ocorre uma inversão na dinâmica de produção de energia que pode gerar alterações na bandeira tarifária. 

É importante reforçar que a bandeira tarifária se mantinha verde desde abril de 2022. Em matéria divulgada em agosto, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) informou que esse cenário positivo seria mantido até, pelo menos, o final de 2023. 

Para entender um pouco mais sobre o assunto, não deixe de ler um texto publicado no blog da Clarke sobre Bandeiras Tarifárias.

Migre para o Mercado Livre de Energia e fique livre das bandeiras tarifárias

No Brasil, existem duas maneiras de se comprar energia elétrica: no Ambiente de Contratação Regulada (ACR) e no Mercado Livre de Energia (ACL). No ACR, o consumidor é “obrigado”  a comprar energia com a distribuidora local e está sujeito às bandeiras tarifárias.

Já no ACL, o consumidor tem a liberdade de comprar energia diretamente do fornecedor que o oferecer o melhor custo-benefício. Além de ficar livre das bandeiras tarifárias, o consumidor negocia todas as condições de fornecimento e pagamento, o que pode gerar uma economia de até 40% na conta. 

A partir de 1/1/2024, todas as empresas pertencentes ao grupo A de energia poderão migrar para o Mercado Livre de Energia. Aqui na Clarke, temos um time de especialistas que poderá ajudar a sua empresa desde o processo de migração, contratação e gestão elétrica. 

Aproveite e faça já uma simulação para descobrir o quanto você pode economizar na conta de luz da sua empresa com o Mercado Livre de Energia. Fale com um especialista e saiba mais.

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