fbpx

Cerca de 3,86 milhões de unidades consumidoras do estado de São Paulo ficarão com a conta de luz mais cara a partir do próximo domingo (23 de outubro). Isso porque duas distribuidoras paulistas – a CPFL Piratininga e a EDP São Paulo –  tiveram seus processos de reajuste tarifário anual aprovados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) nesta terça-feira (18), com aumento de até 24,16% na tarifa.

Segundo a Agência, no caso da CPFL, o que mais pesou na conta foram os custos dos encargos setoriais e o aumento da inflação. Para a EDP, por sua vez, os custos com transporte e com a aquisição de energia foram os que mais influenciaram no, juntamente com os encargos.

Reajuste significa o repasse dos custos não gerenciáveis do setor (como o da energia comprada e dos encargos) e a atualização dos custos gerenciáveis das distribuidoras (pessoal, material, serviços, entre outros) pelo índice de inflação. Eles são diferentes das revisões, que por sua vez são feitas, em média, a cada 4 anos e buscam corrigir a parcela de remuneração das distribuidoras pelos serviços prestados.

Tanto as revisões quanto os reajustes operam independentemente do sistema de bandeiras tarifárias, que determinam a cobrança de valores adicionais a cada 100 kWh de energia consumida.

Neste artigo, você verá como o reajuste das distribuidoras paulistas afetará cada grupo e entenderá como as tarifas funcionam no Mercado Livre de Energia. Continue a leitura!

Reajuste tarifário da CPFL Piratininga

Confira o detalhamento do reajuste tarifário da CPFL Piratininga, que afetará cerca de 1,86 milhão de unidades consumidores em 27 municípios do interior e no litoral paulista:

  • Consumidores residenciais – B1: 9,42%
  • Baixa tensão em média (residências, indústria e comércios de pequeno porte): 9,60%
  • Alta tensão em média (indústrias e comércios de grande porte): 24,16%
  • Efeito Médio para o consumidor: 14,72%

Reajuste tarifário da EDP São Paulo

Confira o detalhamento do reajuste tarifário da EDP São Paulo, que afetará cerca de cerca de 2 milhões de unidades consumidoras no estado:

  • Consumidores residenciais – B1: 2,07%
  • Baixa tensão em média (residências, indústria e comércios de pequeno porte): 2,35%
  • Alta tensão em média (indústrias e comércios de grande porte): 20,04%
  • Efeito Médio para o consumidor: 8,05%

As tarifas no Mercado Livre de Energia

No Brasil, a contratação de eletricidade é feita de duas formas: no Ambiente de Contratação Regulada (ACR) e no Ambiente de Contratação Livre (ACL), também chamado de Mercado Livre de Energia.

No ACR estão os consumidores cativos, que compram de concessionárias de distribuição. Neste modelo, o preço é negociado por leilões e repassado mensalmente, além de estar sujeito ao sistema de bandeiras tarifárias.

Já no ACL, a energia pode ser livremente negociada. Nele estão os consumidores livres, que compram diretamente de quem vende, sem intermediação de distribuidoras.

Os clientes do Mercado Livre de Energia remuneram diretamente os geradores, com reajustes pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Para efeito de comparação, o IPCA acumulado de 2021 ficou em 10,06%, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Além disso, no ACL não há cobrança das bandeiras tarifárias, o que também barateia o preço da energia. Somando todos os fatores positivos, a economia na conta de luz pode passar dos 30%.

economize até 30%

Economize na conta de luz com a Clarke Energia

Agora que você já está por dentro dos reajustes das distribuidoras paulistas, que tal pensar em como sua empresa pode gastar menos com a conta de luz? Na Clarke Energia, ajudamos seu negócio a economizar sem investimento nem mudança nos padrões de consumo. Faça já uma simulação e descubra o quanto você pode poupar!

Caso tenha dúvida sobre os nossos serviços, entre em contato conosco. Nossos especialistas terão prazer em ajudá-lo!

Compartilhe este texto e siga a Clarke no Instagram, LinkedIn e Facebook.