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A conta de luz dos clientes da EDP Espírito Santo deve ficar mais cara. Isso porque a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgou, na última terça-feira (3), sua proposta de revisão tarifária para a distribuidora em 2022, com aumento médio previsto em 17,59%.

O processo se iniciará com uma audiência pública, que ocorre às 10h do dia 26 de maio e que será transmitida no canal da agência no YouTube. A data prevista para a entrada em vigor dos novos índices é o dia 7 de agosto.

Para chegar à proposta atual, a Aneel diz ter levado em conta os custos com encargos do setor, além das despesas relacionadas às atividades de aquisição de energia.

As revisões tarifárias são feitas, em média, a cada 4 anos. Neste processo, leva-se em conta os gastos da distribuidora com atendimento, obras, ativos, entre outros, para, assim, corrigir sua parcela de remuneração pelos serviços prestados.

Este é um processo diferente dos reajustes tarifários, que são feitos anualmente e que incidem sobre dois encargos: a Tarifa de Energia (TE) e a Tarifa do Uso do Sistema de Distribuição (TUSD). As revisões também operam independentemente do sistema de bandeiras tarifárias.

Neste artigo, você verá qual foi o reajuste proposto para cada grupo e entenderá como as tarifas funcionam no Mercado Livre de Energia. Continue a leitura!

Proposta de revisão tarifária da EDP Espírito Santo

Confira a proposta de revisão tarifária da EDP Espírito Santo, que atinge 1,6 milhões de unidades consumidoras espalhadas por 70 municípios do estado:

  • Consumidores residenciais – B1: 15,31%
  • Baixa tensão em média (residências, indústria e comércios de pequeno porte): 16,84%
  • Alta tensão em média (indústrias e comércios de grande porte): 19,58%
  • Efeito Médio para o consumidor: 17,59%

Como funcionam as tarifas no Mercado Livre de Energia

No Brasil, a contratação de eletricidade é feita de duas formas: no Ambiente de Contratação Regulada (ACR) e no Ambiente de Contratação Livre (ACL), também chamado de Mercado Livre de Energia.

No ACR estão os consumidores cativos, que compram de concessionárias de distribuição e que pagam uma única fatura de energia por mês. Neste modelo, o preço é negociado por leilões e repassado mensalmente, além de estar sujeito ao sistema de bandeiras tarifárias.

Já no ACL, a energia pode ser livremente negociada. Nele estão os consumidores livres, que compram diretamente de comercializadores ou geradores, sem intermediação de concessionárias.

Os clientes do Mercado Livre de Energia deixam de pagar a TE e passam a remunerar diretamente os geradores, com reajustes pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Para efeito de comparação, o IPCA acumulado de 2021 ficou em 10,06%, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

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